SOL, CALOR E A BAIXA UMIDADE

09/09/2013 10:50

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     

 

 

Cuiabá cidade verde, famosa pelo seu clima quente e de altas temperaturas. Nesta época do ano todos que aqui residem, sabem que o sol é escaldante, as chuvas são escassas e a umidade relativa atinge níveis críticos. Mas a cada ano, percebe-se que situação se agrava e a cidade fica mais quente e desconfortável.

 

Logo precisaríamos de projetos urbanísticos para minimizar os problemas causados pelo calor e a baixa umidade relativa do ar, em contrapartida melhorar a qualidade do clima para os cidadãos. 

 

Esperamos que algo seja feito à Cuiabá, haja vista, que sequer temos um projeto de construções de grandes parques que sirvam com pulmões da cidade, arborização de ruas e avenidas para refrescar o ambiente. Muito pelo contrário, o que vermos é o sacrifico de pelo menos 2,5 mil árvores por conta das obras da Copa - 2014. Nada contra, pois sei que é preciso! 

 

Fica no desejo de todos, de que nossos gestores possam pensar em novos meios de atenuar nosso clima, com a máxima urgência, pois é sabido que a falta de áreas verdes contribuem com o aumento das temperaturas e a redução da umidade do ar. Problemas estes que podem ser amenizados com arborização, construção de lagos, chafarizes e cascatas, com isso buscando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos cuiabanos. 

 

Na atualidade muitos arquitetos e urbanistas em seus projetos buscam soluções no sentido de resolverem ou quem sabe minimizarem os problemas decorrentes do calor e a baixa umidade visando à saúde e o bem-estar da população. 

 

No entanto, esperamos que num futuro próximo, algum gestor da capital, venha aproveitar estes projetos inovadores ou quem sabe, até mesmo copiar a velha ideia dos romanos, que, bem antes de Cristo, já projetavam para as suas cidades aquedutos, chafarizes e fontes, com intuito em resolver os problemas de abastecimento de água e de quebra conseguiram amenizarem a baixa umidade do ar de suas cidades; ou quem sabe algo mais próximo e contemporâneo, como foi feito na nossa capital federal. Diria que Brasília não suportaria sua existência sem o lago Paranoá, que foi construído com objetivo de aumentar a umidade relativa em suas cercanias. 

 

Não bastasse a baixa umidade e o calor, nós cidadãos sofremos ainda mais com o advento das queimadas, Ação repugnante de alguns sem consciência, sem noção e de péssimos hábitos, que potencializam o desconforto gerado pelas condições climáticas, a partir do instante que provoca uma queimada, Enfim, fogo, fumaça e calor escaldante, elementos explosivos que deixa a vida mais difícil, insalubre e irritante.

 

Lucélio Costa – Carioca de nascimento, Cidadão Cuiabano, Bacharel em Direito, Pós Graduado em Direito Agroambiental, Professor de Judô, Compositor, Ambientalista, Membro da ONG Garra