POR QUE TANTOS TEMPLOS?

Essa indagação não é só um jogo de palavras ou uma brincadeira para confundir mentes pouco atentas. Muitos se questionam qual a origem de tantos templos, por que de tantas doutrinas diferentes? Quem está certo? Quem tem razão? Parafraseando um velho humorista mexicano: “Quem poderá nos ajudar?” Haja vista a expansão dos templos e a perda da sua missão.

As inquietantes indagações naturais da nossa alma e o crescimento assustador da humanidade trouxeram à tona as dúvidas sobre as nossas crenças, já não temos mais aquela segurança em seguir nossos ancestrais que nos induziam suas crenças e seu modelo de fé.

Hoje, as informações nos chegam quase que com a rapidez da luz e da mesma forma, nos leva à novas tendências, novos caminhos. Contribuindo no processo contínuo de evolução do ser humano, porém, nem sempre seguros ou estáveis, o desconhecimentos mais profundo das possíveis lógicas em questão, tendem a nos mostrar o caminho mais curto entre aquilo que queremos e aquilo que se mostra a nossa frente. Afinal, o que esta acontecendo com nossos irmãos que não se unem em só templo? E desta forma, fortificando-se cada vez mais.

Sabemos que o homem, por sua característica modificadora e crítica, cria situações aonde ele se aglomera em tribos e busca homogeneizar seus grupos de convivência formando seus próprios líderes. Mas se juntássemos em um só templo com as mesmas ideias e as mesmas convicções, sem discórdias e sem máculas, não seria essa uma das maiores conquistas dos homens?

No princípio, quase somos todos irmanados na mesma fé, em sua grande maioria, acreditamos em um só DEUS, então qual é a nossa dificuldade em somar  ao invés de dividimos? Estaríamos todos em fase inicial de lapidação e ainda à procura incessante da convivência harmoniosa? Se a união faz a força, não estamos indo na contramão da história? Será que muitos templos são exemplos de muitos irmãos? Ou são muitos lugares vazios que representam uma possibilidade da chegada de alguém que venha a ocupa-lhes? Vamos esquecer tantas perguntas, reflitamos mais sobre os pontos essenciais para acabar com os conflitos e o atraso no nosso raciocínio cognitivo que esta separando ainda mais nossos irmãos. Resta saber de como foi feita a chamada, se os trâmites foram dignos e perfeitos. Só assim, poderemos assegurar que o teto sobre os templos é o lugar seguro para abrigarmos mais irmãos. Na busca do desenvolvimento e dos sonhos legítimos de toda civilização em construir e edificar moradas, nos falta ainda à compreensão do justo, do certo e do verdadeiro.

Lembrando sempre, que não nascemos sem teto, todo aquele que tem a sua vida reta, merece um maior abrigo de “SEU” DEUS. Mas, nem mesmo aquele que dele se desvia fica a mercê do tempo, a “ele”, certamente, serão dadas múltiplas oportunidades até que chegue ao fim, a sua missão terrena.

DEUS, em sua perfeição infinita deseja que o homem conheça a verdade, que é única e imutável. Logo, todos os caminhos nos levam a Deus, a partir do momento que edificamos a nossa vida social, familiar e profissional, pautadas na justiça, no respeito e na aceitação incondicional do outro.

Lucélio Costa

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